Após o soluço inflacionário registrado em julho, em agosto, o ICPLeite/Embrapa voltou a registrar deflação no custo de produção de leite, apresentando variação de -0,2%. Os preços dos materiais de limpeza da ordenha, tiveram expressivo recuo e o grupo “Qualidade do leite” apresentou a maior variação negativa entre os grupos que compõem este índice, -3,2%.
Mas, a queda verificada no ICPLeite/Embrapa foi causada, principalmente, pelo recuo dos preços da ração comercial (mistura pronta) e da maioria dos itens para a produção de alimento concentrado (como o milho e outros), que tem maior participação no custo de produção total. Somente a soja teve um pequeno ajuste de preço, que não foi suficiente para suplantar a queda dos demais itens. O grupo “Concentrado” apresentou a segunda maior queda, -0,6%. O grupo “Minerais” apresentou pequena deflação de -0,1%.
Três outros grupos apresentaram variações positivas no mês. Em constante queda de preço desde dezembro/22, o óleo diesel sofreu significativo aumento de preços em agosto, levando o grupo “Energia e combustível” a apresentar a maior variação positiva em agosto, de 0,9%. O segundo maior aumento foi registrado pelos grupos “Sanidade e reprodução”, que teve elevação de 0,6% e “Volumosos”, 0,3%. O grupo “Mão de obra” não registrou alteração. Os dados constam do Gráfico 1. Gráfico 1. ICPLeite/Embrapa. Variação em agosto/23, por grupos de despesa (%).
Os custos acumulados no ano mantêm a tendência de deflação e fecham os oito meses com queda de -4,5%. A alimentação dos animais é que explica este desempenho, devido ao peso relativo no cálculo e à queda registrada no período. O grupo “Concentrado” teve variação de 13,8%, seguido pelo grupo “Minerais”, com -12,5% e o grupo “Volumosos”, com deflação de -11,5%.
Quatro grupos registram crescimento de preços no acumulado do ano. O grupo “Energia e combustível” teve aumento de custos de 19,8%, seguido pelo grupo “Qualidade do leite”, com 18,2%, pelo grupo “Mão de obra” com 11,3% e pelo grupo “Sanidade e reprodução”, com variação de 4,5%. Os dados constam do Gráfico 2.
Os custos acumulados no ano mantêm a tendência de deflação e fecham os oito meses com queda de -4,5%. A alimentação dos animais é que explica este desempenho, devido ao peso relativo no cálculo e à queda registrada no período. O grupo “Concentrado” teve variação de 13,8%, seguido pelo grupo “Minerais”, com -12,5% e o grupo “Volumosos”, com deflação de -11,5%.
Quatro grupos registram crescimento de preços no acumulado do ano. O grupo “Energia e combustível” teve aumento de custos de 19,8%, seguido pelo grupo “Qualidade do leite”, com 18,2%, pelo grupo “Mão de obra” com 11,3% e pelo grupo “Sanidade e reprodução”, com variação de 4,5%. Os dados constam do Gráfico 2.
Os custos acumulados no ano mantêm a tendência de deflação e fecham os oito meses com queda de -4,5%. A alimentação dos animais é que explica este desempenho, devido ao peso relativo no cálculo e à queda registrada no período. O grupo “Concentrado” teve variação de 13,8%, seguido pelo grupo “Minerais”, com -12,5% e o grupo “Volumosos”, com deflação de -11,5%.
Quatro grupos registram crescimento de preços no acumulado do ano. O grupo “Energia e combustível” teve aumento de custos de 19,8%, seguido pelo grupo “Qualidade do leite”, com 18,2%, pelo grupo “Mão de obra” com 11,3% e pelo grupo “Sanidade e reprodução”, com variação de 4,5%. Os dados constam do Gráfico 2.
Fonte: Centro de Inteligência do Leite (CILeite/Embrapa)