Os queijos da Canastra são um dos tesouros mais bem guardados de Minas Gerais. Tanto, que os queijos mineiros atraem cada vez mais adeptos no país e ao redor do mundo, tornando-se uma identidade gastronômica de Minas.
Mesmo com o crescimento da produção do queijo artesanal e do turismo nas regiões produtoras, ainda há muitos desafios para fomentar negócios para cadeia produtiva, ampliar o turismo e conquistar o mercado internacional.
Jordane Resende Macedo, criador da Rota do Queijo de Minas e diretor da Culturar, fez visitas internacionais com o objetivo de mostrar ao mundo os queijos produzidos de forma artesanal no Estado, em especial, o queijo do Ivair da Serra da Canastra, que é o mais premiado do mundo e que, recentemente, conquistou a certificação SIF expedido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária para exportação.
A iniciativa, que faz parte do projeto Made in Minas Gerais, passou pelos continentes norte-americanos, asiático e europeu, durante os meses de julho e agosto desse ano.
Jordane explica que a iniciativa de viajar o mundo com o primeiro queijo da Serra da Canastra a receber o selo SIF para exportação é um marco importante para o setor, pois celebra a conquista dos produtores e traz uma reflexão sobre a importância de criar condições mais favoráveis para a obtenção da certificação para exportação. “Sabemos que para conseguir os certificados de inspeção municipais, estaduais e federais estabelecidos pelas autoridades de saúde e segurança alimentar que visam a qualidade dos produtos os critérios são rigorosos e custosos, mas o que acontece é que muitas vezes esses padrões não estão alinhados com as práticas tradicionais e características únicas dos queijos artesanais”.
As informações são do jornal Estado de Minas, adaptadas pela equipe Lacteus.