Aumento da produção de leite no Brasil pressiona para baixo a cotação das commodities lácteas no Cone Sul 

O inverno ameno beneficia os produtores de leite do Uruguai e da Argentina, que registram produções maiores. Além disso, a estabilização dos custos de produção, especialmente alimentação animal, favoreceram o planejamento financeiro. A chuva que começou a recompor a umidade do solo e os reservatórios de água também gera preocupações. Precipitações persistentes podem ser potencialmente danosas durante a primavera. A produção de leite no Brasil tem sido mais estável do que nos países vizinhos, cujos campos e pastagens estão devastados pela seca.

O crescimento da produção de leite é um fator de pressão sobre o comércio de commodities lácteas regional. Com alto rendimento nas fazendas e o aumento do processamento no principal comprador de lácteos do continente, os mercados uruguaio e argentino sofrem pressão para baixa. As cotações dos leites em pó estão caindo há várias semanas. A desaceleração das compras chinesas também contribui para amplificar a queda. À medida que os preços globais das matérias-primas continuam moderados, os clientes internacionais têm mais opções. Ainda assim, a percepção é de otimismo para o mercado de commodities lácteas do Cone Sul.

Fonte: site Terra Viva.

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