O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) caiu 0,62% em outubro deste ano, após recuar 1,22% no mês anterior. A inflação ficou menos negativa que em setembro devido à queda mais leve dos combustíveis e do leite.
Com o acréscimo deste resultado, o IGP-DI passou a acumular alta de 4,89% em 2022 e de 5,59% nos últimos 12 meses.
O Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgou o IGP-10 nesta terça-feira (8). O índice serve como termômetro de inflação no Brasil, medindo o movimento de preços no país há mais de seis décadas.
“Inúmeras commodities de peso estão registrando queda em seus preços. Minério de ferro (de -3,27% para -5,01%), leite in natura (de -6,92% para -8,17%), adubos ou fertilizantes (de -2,23% para -9,98%) e café (de -0,58% para -10,37%) são alguns dos principais exemplos”, explicou o coordenador dos índices de preços do Ibre/FGV, André Braz.
Por outro lado, o IPC (Índice de Preços ao Consumidor) subiu de 0,02% em setembro para 0,69% em outubro. A taxa ficou ainda mais positiva devido à variação de combustíveis, cujas quedas foram menos intensas no mês. “Já no âmbito do consumidor, a inflação acelera à medida que os preços dos combustíveis passam a mostrar queda menos intensa. Os preços da gasolina (de -8,68% para -1,44%), por exemplo, caíram menos nesta edição do IGP-DI”, disse Braz.
Fonte: Site Sua Finança, adaptado pela equipe MilkPoint. (editado)